Criado pela Organização das Nações Unidas – ONU em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente celebrado no dia 5 de junho tem como principal objetivo chamar a atenção para a importância da preservação dos recursos naturais com a mobilização de toda a sociedade. E se cada um fizer a sua parte podemos mudar o mundo e fazer a diferença. Em Praia do Forte, além das ações pontuais voltadas para reforçar a importância da preservação, tem trabalhos contínuos com essa proposta. Vamos conhecê-los?
Gincana Ecológica
Realizada a mais de 20 anos em Praia do Forte, a Gincana Ecológica é uma ação promovida pelas principais Instituições presentes na região como o Projeto Baleia Jubarte, Projeto TAMAR, Parque Municipal Klaus Peters, Fundação Garcia D'Ávila, Tivoli Ecoresort Praia do Forte e conta com o apoio de empresários locais, além dos voluntários da comunidade que se reúnem anualmente para manter esta tradição viva. Neste ano, devido a pandemia do Coronavírus a Gincana Ecológica não será realizada, mas ocorreu uma live pelo youtube no canal @projetobaleiajubarte relembrando toda trajetória da atividade.
Projeto TAMAR
O projeto começou em 1980 na Praia do Forte e hoje existem 22 bases espalhadas ao longo da costa brasileira. Este projeto tem como objetivo realizar pesquisas, conservar, proteger e preservar espécies de tartarugas marinhas, ameaçadas de extinção. Além disso, o TAMAR dispõe de um Centro de Visitantes composto por um museu onde estão expostos cascos e esqueletos de tartarugas, piscinas com as cinco espécies de tartarugas que ocorrem na costa brasileira, peixes e outras espécies da fauna local além de lojas e uma área de alimentação.
Projeto Baleia Jubarte
Criado no ano de 1988 em Abrolhos, o Projeto Baleia Jubarte tem como objetivo estudar e proteger as baleias jubartes que migram anualmente para a Bahia entre os meses de julho e novembro para reproduzir e amamentar seus filhotes. Em 1996 foi criado o Instituto para dar suporte a esse projeto. E hoje, há duas bases fixas que funcionam durante o ano inteiro em Abrolhos e Praia do Forte e duas temporárias que ficam em Morro de São Paulo e Itacaré que só funcionam na temporada de reprodução (julho a novembro).
Associação Desportiva e Social do Litoral Norte da Bahia (Adeslin)
Esta organização comunitária beneficia crianças e jovens moradores da Praia do Forte e localidades adjacentes promovendo, apoiando e estimulando o desenvolvimento desportivo, educativo e social das comunidades. A instituição social recolhe materiais recicláveis revertendo o recurso para Projetos Sociais da comunidade.
Parque Klaus Peters
Parque Natural Municipal da Restinga de Praia do Forte, Parque Klaus Peters, é a primeira Unidade de Conservação de Proteção Integral da Fauna e da Flora do Litoral Norte da Bahia. Reduto de mais de 180 espécies de aves o parque é uma excelente opção para os observadores de aves profissionais e amadores de todo o país, abriga espécies da fauna ameaçadas de extinção e orquídeas que só são encontradas na região. Em uma área de 254 hectares abriga em seus limites dunas e lagoas bem preservadas e ainda desconhecidas por parte dos turistas.
Bodega Plástica
Baseado em conceitos e boas práticas de sustentabilidade a Startup Bodega Plástica surgiu com o objetivo de ser um Laboratório de ensaios e instrumento da reciclagem de resíduos plásticos. Nosso objetivo é proporcionar a revalorização do plástico descartado agregando design e valor através de artefatos, luminárias e outros objetos. Seguimos o conceito da Precious Plastic de Dave Hakkens que iniciou sua saga no de 2013 com o objetivo de proporcionar alternativas a geração de renda de um material que é disponibilizado após o seu consumo e praticamente a um custo zero.
De acordo com o biólogo, coordenador de Unidades de Conservação da Prefeitura de Mata de São João e Gestor do Parque Klaus Peters, Fábio Lima, ao longo desses anos, mais de 5 mil estudantes foram contemplados, através do programa de visitas guiadas. O biólogo conta ainda que 158 animais foram realocados e que mais 10 linhas de pesquisas sobre a Unidade de Conservação estão em andamento, executadas por graduandos, mestrandos e doutorandos.
Dados do programa “Aqui tem Mata?”, da Fundação SOS Mata Atlântica, apontam que o Mata de São João possui 12.192 hectares de Mata Atlântica, o que representa 19,25% de mata original no Município. Os dados ainda mostram uma queda acentuada no desmatamento de 2014 até 2018, último ano de divulgação de informações pelo site.
Assim que essa fase passar você poderá conhecer de perto os nossos projetos, mas enquanto isso não acontece você pode pôr em prática pequenas atitudes do dia a dia, como por exemplo, fazer coleta seletiva, evitar o desperdício de água e dar preferência a sacolas recicláveis, que também contribuem para a preservação do meio ambiente. Faça a sua parte!